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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Diário de ballet 1

Acordava cedo para ir ao ballet, fazia o coque sempre meio diferente, nunca ficava igual...muito mole caía e muito rígido machucava a cabeça. As mães conheciam bem o ritual do ballet, uniforme impecável, sapatilhas limpas, e às vezes insistiam na disciplina....pois não podiamos faltar..... e quando chegavamos na escola de ballet, na classe era um evento encontrar as amigas.......mas logo ficavamos bem concentradas só ouvindo as músicas clássicas e a voz insistente da professora (Ana Lúcia, Renata, Elô, Luciana, Maria Silvia.....Rê, quantas foram.....), e assim levávamos o clássico com vontade, e paciência, pois era tedioso repetir sempre os mesmos passos todos os dias.......mas no meio do ano começavamos a imaginar como seria a nova coreografia e renovávamos o ânimo. ...etc
Agora digo por mim: Dançar ballet já foi um sonho pra mim, e é muito bom ainda, mas naquela época (1984 - 1994......) quando eu pensava em uma profissão, talvez aquela bailarina do sonho ficasse nas nuvens e não no chão, digo, não na minha realidade porque eu era muito nova, e não fui orientada a ganhar o mundo com o ballet, (ganhar o mundo no sentido de liberdade, pois o ballet clássico é muito técnico, rígido e pontual e, o aluno às vezes sufoca-se com isso), então sempre dançei para minha academia (que era muito fechada em si), e não via como evoluir se não por ela....(talvez esse tenha sido um grande erro meu, pois acabei perdendo muitas oportunidades.) e além disso, na época o ballet era visto como uma profissão sofrida e internacionalizada.
Com a nova realidade da dança no país, acredito que os jovens bailarinos devem buscar um perspectiva de sucesso pela frente para não desanimarem, procurando informações, professores e escolas que os "crie para o mundo" e paute os caminhos. Deve pensar em virar um grande atleta ....."tornando o sonho em viável realidade.......", deve refletir e pensar intimamente o porque faz ballet, abrir sua mente e corpo...( fazendo aulas livres, experimentando várias companhias, conhecendo novos estilos que dêem vasão aos movimentos e expressão, realizando workshops e complementando sempre seu trabalho).
de carol
"O atleta deve saber por que escolheu determinado esporte e quais são os seus objetivos em relação a ele. Quando o atleta conhece o que o mantém treinando, (quais os esforços obtidos ao realizar aquele esporte), tem mais condições de prever e controlar seu comportamento, pois o treino também pode gerar sofrimento" (psicologia do esporte - Ana Paula Martinez Jordão - psicóloga)

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